TECNOLOGIA DE PERIOCÁRDIO SECO

A utilização da tecnologia de válvula seca em sistemas de válvulas pré-montadas possibilita que a válvula tenha menor espessura no momento da montagem e proporciona, também, excelente resistência ao estresse. Após a reidratação completa da membrana de pericárdio, o comportamento mecânico do material, incluindo a resistência à tensão e deformação, é comparável ao do pericárdio bovino padrão que, no estado seco, apresenta maior resistência quando submetido à tração. Sendo assim, a válvula pré-montada no sistema de entrega apresenta uma resistência melhor do que uma válvula similar carregada no momento do implante.

SISTEMA DE VÁLVULAS BICAVAS TRANSCATETER TRICVALVE

Infográfico P&F

O que é Insuficiência Tricúspide (IT)?

Caracteriza-se pela incapacidade de prevenir o retorno de sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole ventricular.

Primária: Menos comum. Acomete a valva devido a degeneração mixomatosa (prolapso da valva tricúspide), doença reumática, endocardite infecciosa, Anomalia de Ebstein, Síndrome de Marfan, Síndrome carcinóide, iatrogenica
(implante de MPC, biopsia de VD).

Secundária: Mais frequente. Ocorre por conta da dilatação do ventrículo direito e do anel valvar. Sobrecarga de VD devido a Hipertensão Pulmonar (primária ou secundária), cardiomiopatia dilatada, insuficiência cardíaca esquerda, isquemia das câmaras direitas.

INSUFICIÊNCIA
TRICÚSPIDE:

COMO IDENTIFICAR
ESTA CONDIÇÃO EM
UM PACIENTE?

Fases iniciais: em geral, não há sintomas. O diagnóstico pode ser feito por meio de
ecocardiogramas, por rotina ou outros motivos.

Estágios avançados: podem aparecer inchaços nas pernas, cansaço, falta de ar e apetite, dificuldade em respirar, emagrecimento e aumento do volume abdominal.

Infográfico P&F

SISTEMA BICAVAL

TRICVALVE?

O implante do Sistema Bicaval TricValve tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida aos pacientes que possuem Regurgitação Tricúspide em grau severo ou torrencial. Contudo, é importante destacar que o diagnóstico não determina a realização do implante: para essa ser considerada uma opção de tratamento, é necessário, primeiramente, observar os sintomas que o paciente apresenta e, dessa forma, indicar se a doença encontra-se no grau primário ou secundário conforme as características a seguir: